Curitiba, como qualquer outra capital brasileira, tem seus problemas de cidade grande. Mas, em contrapartida, é preciso reconhecer que nela também existe uma forte onda de produção cultural – e isso nos enche de orgulho. ♡ Aproveitando o espaço de visibilidade que a gente tem, decidimos compartilhar com vocês uma série de posts que mostram o trabalho de artistas locais para que a gente prestigie e dê mais valor. Afinal, é nosso dever consumir os frutos de tanta iniciativa bacana que parte da nossa gente.
Pra começar, vamos falar sobre a cena musical da cidade que, talvez você não saiba, mas tem muito (muito mesmo) nome interessante! Então, coloca os fones de ouvidos e vem curtir esse sonzinho com a gente (porque eles sozinhos já falam por si só). :’)
- Cidrais:
A banda que leva o nome de família dos três irmãos que compõem a banda, canta com um sentimentalismo único e revela que Larissa, Vinícius e Binho dividem muito mais do que apenas laços de sangue. Poesia, amizade, traços únicos que revelam belezas muito diferentes, estilo e muito, mas muito talento: será que tudo isso é genética? Vê-los ao vivo também pode ser considerado um show à parte, já que as apresentações são carregadas de performances super artísticas e intimistas. Foi difícil escolher uma preferida, mas confere o som de Morada que você vai entender tudo que dissemos:
- Olívia Robell:
Pra provar que tamanho não é documento, a (não tão) pequena Olívia que só tem 19 anos, surpreende quando solta a voz carregada de sentimentos nas letras que são de composição própria. Com influências que vão desde o rap e hip-hop ao funk e bossa-nova, ela consegue mesclar diversos estilos em melodias únicas de um jeito que cativa quem quer que as escute. ”Egoísmo” seria se a gente escutasse essa belezinha e não viesse aqui compartilhar com vocês!
http://https://www.youtube.com/watch?v=-Lmp3Q9VXiE
- Jovem Dionísio:
Talvez a banda mais recente da cena curitibana e uma das que mais promete conquistar as paradas por esse Brasilzão afora. E isso porque é unânime a opinião de que o som dos caras não apenas é gostoso como também tem uma pegada cool e dançante. E não é pra menos: são 5 amigos de infância, fazendo aquilo que mais amam. Juntamos sintonia, amizade e talento. Parece óbvio dizer que o resultado disso só podia ser sucesso, né? O primeiro EP ”Dança entre Casais” tem quatro faixas e a gente mal pode esperar para que eles lancem mais. Bora ouvir a nossa favorita?
- Tuyo:
Vamos combinar que não tem como falar de música e arte sem também falar de representatividade, né?! O trio formado por Lilian, Layane e Jean tem dado (e ainda vai dar) muito o que falar. E isso porque o poder de suas vozes, em uníssono ou não, tem o poder de acalmar o caos de qualquer coração inquieto. Melancolia, paz, saudade do que se já viveu… Todas as canções evocam algumas, se não várias, emoções. Saca só essa performance ao vivo de três das suas canções mais conhecidas (que a gente amou):
- Trombone de Frutas:
Contagiante, irreverente e dançante: esse é o mood das músicas de uma das bandas locais que há mais tempo tá na estrada. Desde 2010 tocando, a Trombone de Frutas constrói arranjos animados que não deixam ninguém parado. Flauta, teclado, baixo, percussão, e lógico, trombone são só alguns dos instrumentos que eles usam no palco – tudo isso com muito bom humor, é claro.
- Pete Mcee:
Dono de uma narrativa poderosa que conta a história de luta, sobrevivência e sonhos através da música. Pete canta sua verdade e, com ela, embarca no projeto ambicioso e desafiador: lançar um disco com dez faixas e uma curta-metragem através de financiamento coletivo de pessoas que acreditam que a arte salva vidas. Rap nacional de qualidade. Enquanto o álbum ”Selva de Perdas: A Lágrima do Astronauta” não sai, confere essa prévia:
- Mulamba:
Uma banda formada só por mulheres com uma importante missão: dar voz à pessoas, causas e lutas que precisam ser ouvidas. Munidas de instrumentos de cordas, percussão e letras que falam sobre temas pertinentes, elas vão conquistando o espaço no cenário de rock nacional e desconstruindo o machismo que ainda permeia a indústria musical de um jeito poderoso. É girl power que você quer? Então toma!
- Marrakesh:
Pra quem quer fugir do óbvio, vai adorar essa pegada diferentona e nada mainstream dos meninos da Marrakesh. Toda essa autenticidade foi que levou, inclusive, os meninos a tocarem em um dos maiores festivais da gringa, o Primavera Sound lá em Barcelona. O som experimental é singular pois mescla ritmos psicodélicos com uma pegada de indie e blues. Querem conferir a música que mais gostamos?
- Bigode Groove:
Os clientes mais assíduos do +55 já devem conhecer esse nome e saber cantar suas músicas. E isso porque a galera do Bigode Groove já agitou diversas noites por lá. Alto astral e um som animado que mistura o que há de melhor no nosso país: mpb, samba, rock e surf music. Além das autorais, eles fazem covers – mas calma! Tudo com o toque ”groove” que deixa as músicas ainda mais especiais.
- A Banda Mais Bonita da Cidade:
Por último mas não menos importante, temos a consagrada Banda Mais Bonita da Cidade. O nome faz juz à entrega de sentimentos e manifestações de amor em forma de música. E lógico que não dá pra falar deles sem mencionar a música que os levou ao sucesso em maio de 2011. ”Coração não é tão simples quanto pensa, nele cabe o que não cabe na despensa, cabe o meeeeeu amooor”. Alguém lembra? Esse ano, eles comemoram 10 anos de carreira e é por isso mesmo que achamos mais do que justo colocá-los nessa listinha. Inclusive, você sabe que em todos os anos eles lançaram três álbuns e que eles têm músicas igualmente bonitas e gostosinhas de ouvir? Segue a nossa sugestão: