Imagine você andando pela cidade, até se deparar com alguma estrutura toda feita de concreto, junto com muitas e muitas plantas. Esses prédios geralmente passam uma imagem brutal e forte, mas a vegetação ao seu redor também traz uma sensação de frescor e sustentabilidade. Já presenciou?
Se sua resposta for sim, então você já foi apresentado ao Eco Brutalismo. Caso você ainda não tenha passado por isso, não se preocupe, essa aqui é uma boa imagem de referência para você manter na sua cabeça sobre o que estamos falando.
Antes de desenvolvermos o conceito sobre o Eco Brutalismo, vamos revisitar rapidamente a história da existência do conceito Brutalista.
Brutalismo, o que é?
Um conceito nascido por necessidade prática e depois amado principalmente pela sua estética, foi um tipo de construção criada para recuperação pós-guerra, em meados de 1950, após a Segunda Guerra Mundial.
Esse estilo arquitetônico também foi comum na antiga União Soviética, pois se encaixava nos ideais coletivos das nações comunistas, isso porque tinham edifícios com formas tidas como estranhas, tal qual robôs e OVNIs.
Em tempos de construções urgentes, principalmente para prédios como escolas, igrejas e edifícios de moradia universitária, o Brutalismo encontrou força e espaço para criar raízes e constituiu um padrão estético baseado no concreto que é conhecido até hoje quando avistado.
E o Eco Brutalismo, veio de onde?
Nascido da mistura da natureza com os edifícios sérios e sombrios, a arquitetura Brutalista ganha uma nova camada. Uma bela mistura de estéticas, antes desconexas mas quando postas uma sobre a outra, consegue conversar quase que antagonicamente.
Adicionar árvores e luz natural em edifícios como esse com toda certeza contribui, mas a partir daqui é importante termos cuidado com a concepção do termo “Eco”, que têm sido atribuída ao conceito, afinal, a quantidade gigantesca de concreto utilizada na arquitetura Brutalista passa longe de um edifício que utiliza técnicas naturais de construção.
O veredito arquitetônico final
Com toda certeza adicionar vegetação, mais iluminação e outros recursos ecológicos dentro de edifícios é trilhar o caminho correto, além de ser utilizado o concreto, um material que dura por muitos e muitos anos e ser resistente ao fogo, podridão e ferrugem por exemplo. Além de como já dito, ser um tipo de construção ótima para emergências.
O problema mora na condição de, em prol dessa estética, mais e mais edifícios de puro concreto, um material nocivo ao meio ambiente, serem construídos. Quando um edifício já existente sofre intervenções, a transformação é grande e totalmente positiva, mas, a partir do momento em que é criado um novo edifício nessas configurações apenas para corresponder a um padrão estético, os Eco Brutalistas ainda precisarão encontrar outras alternativas de construção para serem bem aceitos.